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terça-feira, 20 de maio de 2014

Baixa de Resistência



     É muito difícil para qualquer diabético manter sua saúde em equilíbrio com a facilidade de adquirir qualquer virose, gripe, infecção, etc. Podem dizer que o estopim de ação é a Hiperglicemia, mas não é bem assim.....sei por experiência que mesmo com a glicada em níveis normais, peso adequado, alimentação balanceada, vacinas tomadas periodicamente, as patologias aparecem do nada!!!
     Estou trazendo está questão hoje porque estou de cama novamente, estou com suspeita de virose, mas como raramente tenho febre em quadros infecciosos mesmo os mais graves, o medico recomenda repouso absoluto até que se detecte a causa do mau estar.
     Eu cansei de ir para o hospital quando tinha os primeiros sintomas, mas os médicos não conseguem diagnosticar por falta de sintomas suficientes e imagens (RX) negativa para quaisquer patologia; e, no dia seguinte no meu retorno eu estava com PNEUMONIA!! Isto já me aconteceu não apenas  uma vez,  mas sete!!!
     Não sou uma paciente relapsa nem com a saúde nem com os cuidados imediatos no início de qualquer patologia mas sei que é uma luta inglória!!!!
     Neste ponto não conseguimos ganhar da DIABETES, os desequilíbrios em nosso metabolismo são tão "eficientes" que nos tornam um "alvo" fácil para patologias oportunistas e em alguns caso quando o diabético tem: pouca instrução, dificuldade ao acesso medico-hospitalar (falta de convênio, distancia aos centros médicos, condição financeira difícil para adquirir medicamentos de qualidade, alimentação deficitária, impossibilidade para ter o repouso encomendado, etc.; chegamos ao nosso final de maneira rápida e absurda.
     Após várias ocorrências de crises de sinusite e resfriados que evoluíram para pneumonia, eu espero pelo menos dois dias do início dos sintomas para que o medico tenha sinais e sintomas suficientes para um diagnóstico acertivo e  que eu receba tratamento adequado e correto.
      Os hospitais na minha cidade estão lotados  com uma virose semelhante à gripe que deixa o paciente de cama por 5 dias, a dengue ainda é uma epidemia em todo Estado de São Paulo e isto faz com que eu me exponha a outras patologias ficando em uma sala de espera por 2 ou 3 horas para aguardar por um atendimento. Logo, ficarei em casa aguardando a evolução ou involução deste mau estar.
       Essas ocorrências ainda são uma dificuldade na minha vida e acho que dificilmente teremos uma melhora na nossa BAIXA RESISTÊNCIA pois os fatores de descontrole são muito grandes e "eficientes".

Beijinhos não tão doces hoje (glicemia em 132).....

terça-feira, 29 de abril de 2014

Bomba X sexo X diabetes



Oi, hoje quis falar sobre um assunto que surgiu neste fim de semana através da pergunta de uma amiga.....
Após 25 anos de  formada tive uma reunião maravilhosa com minha turma de faculdade para uma comemoração de Bodas de Prata.
Na tentativa de colocar todo assunto em dia, mostrei minha bomba pois após uma cerveja ela se fez necessária, uma amiga de longa data se aproximou e perguntou meio de canto: " como se faz na hora do bem bom com o marido" ..... Kkkkk
Percebi que a dúvida era pertinente e um assunto a ser apresentado pois ninguém fala sobre isso.

O diabético em sí também não é alertado que a atividade sexual também exige um esforço muitas vezes a ser registrado nos nossos controles de glicemia. Eu, por sinal, tive muitas HIPOGLICEMIAS perigosas por ese motivo. Tenho uma tia que sempre conversava com minha mãe sobre as hipoglicemias do meu primo vinculadas aos fim de semana e namorada nova!!! É isso mesmo gente, por isso ví que tenho que abrir uma porta que ninguém quer olhar dentro......

Esses momentos agradáveis nem sempre são planejados para que possamos aumentar os CHO da alimentação logo anterior ou diminuir a dose da insulina...mas sempre ao final da "atividade" temos que fazer o exame de dedo imaginando que o corpo ainda vai necessitar de uma reserva glicêmica no período da noite (no caso do usuário de bomba).

Muitas vezes confundimos o relaxamento pós atividade com a chegada da Hipoglicemia, o que nos deixa em desvantagem e com risco de não acordar pela manhã!!!!


Mas esclarecendo a dúvida com relação ao uso da bomba....nós usuários retiramos a mesma durante atividade pois o risco de arrancar o cateter e a dificuldade de afixar o aparelho ao corpo justifica a ficarmos sem "ela" por esse tempo.

Sempre fico me perguntando quantas questões neste segmento nós diabéticas teríamos em uma conversa de pé de orelha....

Gostaria que quem quiser trocar experiência, faça comentários abaixo e assim começamos um fórum de discussões....rs,rs,rs.

Beijos doces.

terça-feira, 22 de abril de 2014

Entrevista para uma amiga blogueira (Kath Paloma)

Maternidade de coração e Diabetes Tipo I combinam muito bem, obrigada!

Luciana Costa Batista Durazzo, 47 anos e diabética tipo I desde os 11 anos. Sou usuária de bomba de insulina desde novembro/2013 e faço contagem de CHO. Me formei em fisioterapia, fiz pós graduação em ortopedia, traumatologia e reumatologia e  R.P.G, atualmente estou concluindo uma pós graduação em Educação em Diabetes,logo começarei a trabalhar em consultoria, orientação e educação.

Sou de origem árabe (libanesa) e com um histórico familiar muito grande em diabetes tipo 1 e 2. Tive uma irmã diabética tipo I, ela foi diagnosticada aos 18 anos e faleceu aos 31 com um infarto agudo, isso muito me entristeceu, mostrando-me a necessidade de me cuidar ainda mais. Apesar de minha história ter muitos altos e baixos, eu não tenho nenhuma sequela decorrente do mal controle glicêmico (exceto a catarata (tratada) precoce aos 38 anos). Meus exames são excepcionais, os níveis de colesterol e HDL são bons, pressão arterial é normal (100X60), exames renais como microalbumina ,exame de fundo de olho, dermatologia e podologia estão em dia e ótimos.

Meu marido me acompanhou em todas as decisões e pelo caminho da “maternidade de coração” em cada momento difícil e feliz. Ele vestiu a diabetes tão logo começou a namorar comigo, só comia o que eu podia comer, refrigerantes na mesa só diet, aprendeu a fazer os exames, calibrar os aparelhos, perceber hipoglicemias galopantes e me socorrer sem me internar..eu me sinto muito segura quando ele esta ao meu lado!!!!

Sempre tive uma boa relação com o diabetes, claro que com altos e baixos mas me considero uma diabética responsável. Sonhei com a maternidade e pensar sobre ela foi pesar prós e contra, minha irmã havia falecido dois anos antes de meu casamento e na possibilidade de eu engravidar, meus pais pediram que eu evitasse mais uma perda na família (eu ou um bebe). Meu histórico familiar de problemas renais e abortos (duas primas diabéticas os tiveram no primeiro e terceiro  trimestre) também não cooperava, desta forma, fui orientada por médicos à não engravidar  para que meu organismo não fosse forçado ao seu limite máximo. E ainda digo: Eu não conseguiria suportar o estresse de passar por uma gravidez de risco (9 meses de expectativa) e possivelmente passar por um aborto durante este período...

Os cinco itens que pesei foram:
1-    Eu não passaria 9 meses sob cuidados extremos ;
2-    Não teria o risco de aborto os primeiros meses ou pré termo..(7,8 ou 9o mês);
3-     Não teria que voltar a minha antiga forma, até mesmo para poder regular a diabetes com o acerto do peso;
4-     Teria que suspender meus medicamentos para artrite reumatoide ( que também tenho, afinal é mais uma doença auto imune que caminha lado a lado com a diabetes);
5-     O melhor de todos..... Escolhi o sexo das minhas bebes!!! Pensei sempre que minha vida tinha que se basear na POLLIANA ( veja o lado positivo de tudo e pare de chorar!!!!)

Nota de Rodapé: Polliana é um livro indicado para adolescentes sobre uma menina órfã que foi morar com uma tia muito brava, mas que sempre via o lado positivo de tudo que ocorria na vida dela e dos outros em volta.

Eu e meu marido conversamos muito e decidimos ser “pais de coração”, eu percebi não seria menos mãe por não gestar, mais confesso que foi difícil saber que eu não geraria, que não teria um filho com nossas características físicas... Fui amadurecendo a idéia e parti para luta da adoção, foi realmente uma batalha, um mês após o casamento entrei com os papeis, mas só para o cadastro levei um ano....e dois anos e meio depois nós recebemos duas irmãs lindas.

Uma tinha 6 meses a outra 3 anos, foi uma loucura maravilhosa. Elas sabem de tudo desde o princípio pois como a mais velha estava com 3 anos, ela tinha memória e história da vida anterior a adoção e  achamos melhor ir narrando nossa procura por elas de uma forma muito suave e gostosa pra que elas pudessem ter orgulho de quem são.

Vitória (13 anos), Clara (10 anos) Luciana e Marcelo (seu esposo)

Dizemos à elas que são mais amadas por que foram escolhidas e é isso que dizem na escola e aos amigos quando são questionadas e olha que as crianças perguntam detalhes a elas constantemente.

Aniversário da Clara
Infelizmente no mesmo período da adoção eu tive HEPATITE MEDICAMENTOSA pelo medicamento para artrite reumatoide Arava e fiquei 40 dias internada com risco de transplante de fígado. Fui obrigada a interromper meu trabalho por dois anos, tentei retornar depois mas como tive três pneumonias não pude mais me expor em ambientes hospitalares pois minha resistência estava muito baixa.

Valeu muito esse período de parada profissional porque pude acompanhar o crescimento das meninas (que estão atualmente com 13 e 10 anos), me sinto realizada como mãe e sei que já posso deixá-las caminhar sobre seus pezinhos mas ainda sob minhas vistas...(mãe e mãe, né??) 
Marcelo e as meninas

Há pouco tempo criei o blog Diabetes Sem Neuras, fui incentivada pelo meu marido, que percebeu que eu poderia ajudar muita gente contando sobre minha vida e dividindo meus conhecimentos de forma a esclarecer e mostrar que somos felizes apesar dos pesares.


Fui em frente e iniciei o curso em setembro do ano passado, infelizmente não estou podendo postar no Blog tanto quanto gostaria, mas após a conclusão  das provas finais e entrega do TCC,  estarei mais ativa na promoção do BLOG.

Espero que minha história motive vocês (futuras mamães de coração ou de barriga) a primeiramente pensar em vocês como as responsáveis pela criação dos pequeninos que colocamos no mundo e isso vincula a necessidade de estarmos 100% física e mentalmente para esse trabalho dificil e muito prazeroso!!!!

Vitória (13 anos), Clara (10 anos) Luciana e Marcelo (seu esposo)


Sejam muito felizes apesar dos pesares......
Beijos doces.

Luciana Durazzo
http://diabetessemneuras.blogspot.com.br/

3 comentários:

  1. Linda história. Já conversei com a Luciana outro dia! Lindas suas filhas. Parabéns!!!!
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    Respostas


    1. Sheila, gostaria que minha história servisse de incentivo para a adoção, não só por diabéticas mas por qualquer casal com ou sem problemas em gestar. 
      É uma emoção tão grande quanto o momento de um parto, porém você sabe o bem que você está se propondo a fazer para melhorar a vida de alguém que ora não faz parte da sua vida. É uma delicia aprender a amar uma "pessoinha" tão especial que está entrando na sua casa. Sou uma mãe muito feliz....

      Excluir
  2. Bela história, um exemplo! Q Deus continue derramando da sua imensa graça na vida de vcs e que vc tenha sempre coragem e força para ser exemplo para nós!!!
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sexta-feira, 18 de abril de 2014

Preferir ser HIV + do que ter Diabetes tipo 2...leiam para entender!!

Foto: Getty Images
Foi um forma muito POLÊMICA, mas ele conseguiu!!!!!
Chamou atenção sobre a "facilidade" no tratamento do HIV comparado ao da DIABETES. Pior é que tiveram muitas descobertas na área do HIV mas conosco ainda estamos na insulina, aparelho de glicemia e em muitos casos desconhecimento total por parte dos pacientes sobre os cuidados e medicamentos......
Informação é a chave para um diabético saudável!!!!
Em uma coluna publicada no site Spectator nesta semana, o médico britânico Max Pemberton (pseudônimo jornalístico) afirma que, clinicamente falando, ele, como médico, preferiria ter o vírus HIV a ter diabetes tipo 2. O artigo tem causado polêmica, mas a intenção não era falar que uma doença é melhor ou pior do que a outra, e sim ressaltar que hoje o vírus da aids já pode ser tratado e, tomando-se os devidos cuidados, a doença não mais é sinônimo de morte - podendo ser até menos danosa do que a diabetes 2, por exemplo.
Para ele, as pessoas são complacentes com a diabetes de uma forma que seria considerada "descuidada" com a aids, como se fosse um contratempo que pode ser consertado com remédios. "Mas isso está errado", diz ele. "Independentemente de como é tratada, a diabetes 2 é uma doença progressiva, que resulta em um aumento de remédios ao longo do tempo. Um recente estudo australiano mostrou que, depois de 6 anos, 44% dos pacientes não respondiam mais ao tratamento oral e precisaram de injeções de insulina." 
Já a aids, por outro lado, exige uma medicação em dose única e fixa, uma vez ao dia. Também deve ser tomada para o resto da vida, mas não há o incômodo da injeção, ambos os tratamentos têm efeitos colaterais, mas as estatísticas no Reino Unido mostram que o HIV não mais reduz a expectativa de vida do paciente, enquanto a diabetes tipo 2 pode reduzi-la em até 10 anos.
Diabéticos têm 4 vezes mais chances de ter uma doença cardiovascular e em até 30% dos casos há danos no funcionamento dos rins. A diabetes aumenta os riscos de cegueira, ferimentos e úlceras. A aids, se tratada a tempo e corretamente, pode não dar maiores problemas, já que o sistema imunológico é mantido em equilíbrio.
Os avanços da medicina e campanhas publicitárias, segundo Pemberton, possibilitaram essa mudança no quadro dos pacientes soropositivos. Desde que a doença surgiu, há mais de 30 anos, campanhas em massa e bastante agressivas fizeram com que as pessoas tivessem medo da aids, que pode de fato matar uma grande quantidade de gente em muito pouco tempo. Esse medo foi responsável pela "promoção do sexo seguro em uma escala que nunca se fez em relação à alimentação saudável contra a diabetes", por exemplo.
Na página do Spectator, os comentários de leitores sugerem que o assunto é ainda tabu, já que muitos condenaram a posição aberta do médico que, segundo eles, encoraja comportamentos "de risco".
Outros, diabéticos, discordam da opinião de Pemberton, já que para eles a diabetes não causou conquências tão graves. "As complicações que você menciona são resultados de uma diabetes mal controlada", comentou uma leitora.
"É o impacto social da condição que afeta o diagnóstico, mais do que o aspecto físico. O maior problema de ser diagnosticado com aids é o medo de ser rejeitado pela sociedade, e não a doença em si", diz o médico. "Se a aids ainda tem o status de uma doença aterrorizante, é devido à atitude da sociedade - e não por causa do vírus", finaliza.
Terra

terça-feira, 1 de abril de 2014

Objetivos à frente!!!!


Gente.....tudo pode acontecer se você levantar da cadeira!!!


Vocês já sabem que consegui minha bomba e insumos através do Governo do Estado de SP, mas outras coisas estão acontecendo e eu cada dia mais feliz.....

Terminei minha Pós Graduação em Educação em Diabetes!!!! Realizei defesa de TCC na semana passada e acho que consegui nota suficiente para conclusão..... Aviso vocês tão logo saia o resultado final!!!

Há duas semanas atras,  fiz Concurso para a Prefeitura de Santos e passei na prova objetiva!!! Agora tenho que aguardar a divulgação dos resultados no DO para apresentar meus diplomas e certificados, com isso  feito,  é só aguardar a pontuação para saber se estarei entre as primeiras classificadas para poder  conseguir a vaga de fisio, mas quero mesmo é trabalhar com diabetes!!!  Não existe concurso para Educadora em Diabetes!!! Teria que apresentar um trabalho específico para poder ser transferida de função.....mas primeiro tenho que passar no concurso e assumir, né?? Vamos torcer!!!!!!

As coisas não acontecem à toa.......
Tudo aconteceu de forma muito atropelada: inscrição em cima da hora, prova sem estudo prévio, uma corrida só....mas não é que eu passei na prova objetiva.....
Agora falta a segunda etapa que depende de muita coisa....pq eu não tenho nenhum documento que ateste a conclusão do meu curso de Educação em Diabetes ainda e se eu tiver o prazo de três dias para apresentar os documentos, aí meu Deus!!!!

Bom, mas eu continuo extremamente feliz.....consegui coisas que nem imaginei que poderia.......

Vou trazendo pra vcs toda minha história conforme for acontecendo,

Beijos....

terça-feira, 25 de março de 2014

Bomba recebida!!!


Hoje me apresentei no AME de Santos e recebi a bomba e todos os insumos necessários para um mês de uso.
Foi difícil esperar todo esse tempo, mas saibam que valeu a pena....eu recebi a bomba Medtronic 722 que é a mais moderna (possibilita a instalação de um minilink pra medir a glicemia de tempo em tempo e alerta no caso de hiper ou Hipoglicemia. Eu não tenho necessidade neste momento porém com diabetes tudo pode acontecer.

Hoje posso falar com tranqüilidade que não é tão difícil ser DIABÉTICO.

1 - insulinas muito refinadas e sensíveis, permitindo um acerto mais acirrado,
2 - medicamentos via oral específicos para cada caso,
3 - adoçantes artificiais com sabor mais próximo possível do sabor do açúcar,
4 - reforço na aprendizagem de carboidratos à todos os pacientes,
5 - grande número de alimentos e bebidas light e diet com preços acessíveis aos pacientes,
6 - medicamentos fornecidos gratuitamente pelas Prefeituras e/ou Governo,

Acho difícil alguém reclamar que não vive bem por ser portador de diabetes ou que tenha uma rejeição a doença por ela ser limitante!!! Limitante onde????
Se eu soubesse em 27/11/1977 tudo que eu passaria e como chegaria aqui eu não teria chorado tanto....nem roubado tanta coca cola...kkkkkkkk

Hoje sou uma mulher BOMBADA, muito feliz!!!! Com minha maquininha acoplada e na expectativa pelas novas descobertas de melhoria e cura..... Ah, isso vai acontecer ainda e eu vou estar por aqui ainda.

Até a próxima gente.....vou admirar minha bomba mais um pouco....kkkkkk



sexta-feira, 21 de março de 2014

Recebimento dos produtos da bomba!!!



Recebi o famoso TELEGRAMA!!!


Vou receber tudo dia 25/03 (Terça-feira).....após 4 meses da Ordem Judicial....dureza, né?

Estou relatando isso para que todos que estão na mesma briga por seus direitos sejam o mais teimoso possível e não desistam......

Meu advogado teve que entrar com recurso duas vezes para que a decisão fosse obedecida. Incrível, né??. Nem aos juízes e as suas decisões o governo responde de pronto, como podemos acreditar que os impostos são aplicados mesmo aonde dizem que fazem??
Como agora tenho várias amigas docinhas de grupos de diabéticos, vou verificar se os AME falham na entrega mensal dos insumos por que se isso acontecer tenho que ter estoque ou um plano B.
Neste mês quando fui receber a vacina contra artrite reumatoide não tinham para entrega, fiquei com uma semana de atraso na aplicação quinzenal do medicamento o que resultou em volta das dores.
No caso dos recursos para o uso da bomba isso não pode ocorrer por que o resultado seria a ineficácia  da mesma!! E consequente retorno ao uso das seringas.....5 ou mais injeções ao dia.

Bom, mas esse post é de alegria, né??? Afinal estou "ganhando" melhoria de vida e diminuição  dos meus gastos mensais com medicamentos e afins....logo é uma felicidade sem preço.

Vou narrando pra vocês cada etapa e dificuldade deste processo tão logo elas ocorram,